segunda-feira, 6 de maio de 2013

Avé, Marias


Encontrava-me à escuta no Portugal Open, quando me deparei com este diálogo:

Betolas 1: Viste a Maria?

Betolas 2: - O Maria?

Betolas 1: - Não a Maria?

Betolas 2: A virgem?

Betolas 1:  Segundo o Maria já não era há muito tempo…

Betolas 2:  É blasfémia dizer  isso da santa

Betolas 1: - Mas não é santa nenhuma segundo o Maria

Betolas 2: Mas o que é que o Maria sabe sobre isso?

Betolas 1: - Tudo, namora com ela!

Betolas 2: Tás a brincar a Maria, a Maria casou-se com o Senhor

Betolas 1: - A Maria virou freira? Não posso!

Betolas 2: - Mas tás a falar de quem a Maria do Maria

o que me apeteceu dizer: EH PÁ CALEM-SE E ARRANJEM ALCUNHAS, COMO AS PESSOAS NORMAIS!


Ndr.: esta conversa é puramente ficcional, e na verdade impossível de acontecer. Para evitar dificuldades de comunicação, como a evidenciada acima, há muito que as famílias de bem, decidiram que as pessoas de tal condição se identificariam pelo primeiro nome próprio e pelos quatro últimos apelidos, sendo que de um deles deve obrigatoriamente constar um estrangeirismo, pelo que a versão correcta da conversa acima descrita seria algo como:


Betolas 1: Teresinha viu a Maria de Mello de Sá da Cunha D’Orey?

Betolas 2: Vi sim Be’nardo, estava na tenda vip com o Sebastião Maria da Gama de Vaz Ribeiro Telles Bettencourt.

Betolas 1: Obrigada, e desculpe lá a maçada.

Betolas 2: Ora essa, não foi maçada nenhuma, de todo.

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