Encontrava-me à
escuta no Portugal Open, quando me deparei com este diálogo:
Betolas 1:
Viste a Maria?
Betolas 2: - O
Maria?
Betolas 1: -
Não a Maria?
Betolas 2: A
virgem?
Betolas
1: Segundo o Maria já não era há muito tempo…
Betolas
2: É blasfémia dizer isso da santa
Betolas 1: -
Mas não é santa nenhuma segundo o Maria
Betolas 2: Mas
o que é que o Maria sabe sobre isso?
Betolas 1: -
Tudo, namora com ela!
Betolas 2: Tás
a brincar a Maria, a Maria casou-se com o Senhor
Betolas 1: - A
Maria virou freira? Não posso!
Betolas 2: -
Mas tás a falar de quem a Maria do Maria
o que me
apeteceu dizer: EH PÁ CALEM-SE E ARRANJEM ALCUNHAS, COMO AS PESSOAS NORMAIS!
Ndr.: esta
conversa é puramente ficcional, e na verdade impossível de acontecer. Para
evitar dificuldades de comunicação, como a evidenciada acima, há muito que as
famílias de bem, decidiram que as pessoas de tal condição se identificariam
pelo primeiro nome próprio e pelos quatro últimos apelidos, sendo que de um
deles deve obrigatoriamente constar um estrangeirismo, pelo que a versão
correcta da conversa acima descrita seria algo como:
Betolas 1:
Teresinha viu a Maria de Mello de Sá da Cunha D’Orey?
Betolas 2: Vi
sim Be’nardo, estava na tenda vip com o Sebastião Maria da Gama de Vaz Ribeiro
Telles Bettencourt.
Betolas 1:
Obrigada, e desculpe lá a maçada.
Betolas 2: Ora
essa, não foi maçada nenhuma, de todo.
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