Espero
sinceramente que tal coisa não aconteça, está-se a tornar uma tática demasiado
fácil, esta usada pelos caucasianos, para limpar a imagem. Depois de um mandato
muito mau de um caucasiano num cargo de poder, elege-se um candidato negro e
passa tudo, já ninguém se lembra de outra coisa que não seja o “avanço
histórico” e cultural. É trágico. Sobretudo, porque depois de feito, passa a
haver uma partilha de raças pelas responsabilidades de tudo o que vai mal no
mundo, e pior, como algo vai correr mal (como não?), dá-se ainda mais um motivo
para haver caucasianos com motivos para não gostarem de negros. É uma armadilha
letal.
Senão
vejamos, depois do mandato de Boutros-Boutros Gali na ONU (que “permitiu”
massacres como o do Ruanda, ou a “excelente” prestação dos capacetes azuis a
zelar pela paz na Jugoslávia) o único secretário da ONU a não ser reeleito para
um segundo mandato. Depois disto quem é que vem limpar a casa? O Sr. Kofi
Annan, também ele ganês, 10 anos depois tudo estava mais tranquilo, lá para os
lados de Nova Iorque e já ninguém punha em causa o trabalho da ONU (nem que
fosse pelo excelente trabalho de ajuda a refugiados, apátridas e mal-amados no
seu país, como o engenheiro guterres.)
Nos
estados unidos a coisa repete-se. 10 anos de George W. Bush, puseram a
reputação da América como já não estava desde o tempo que a Inglaterra
deportava para lá criminosos, e lhes chamava colonos (ah quem não ama um bom
eufemismo?!). Bem esta estória é conhecida também. A américa já tinha morte um
Hussein, por isso, arranjou outro.
A
fórmula de sucesso agora está prestes a repetir-se na Igreja. Tática que ganha
não mexe, venha de lá o Sr. Tuckson.
Moral
da estória: “Quando a coisa está preta, quem melhor para resolver do que um pre...”
é melhor não ir por aí.
Agora
que penso nisto, depois do Passos Coelho e do Relvas, não se admirem se ouvirem
falar de mim em 2015 por altura das legislativas. Como diria o Sr. Peter
Tuckson “Deus me livre”.
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